Woody quando trata daquelas situações do dia a dia, me parece brilhante. Não foram muitos os filmes que eu já assisti do diretor. Se tem um diretor que eu vi quase todos os filmes é o Almodovar. Nesse enredo, seu protagonista, Boris já começa vomitando seus ideais num café com os amigos... tae uma coisa boa de se fazer... já gostei... sem a musiquinha de inicio de filme do dia anterior (Te espero eternamente) e direto ao ponto. Ele falando pra plateia deve ter dado um riso geral no cinema, mas em casa, sozinha... não teve graçaaa :P
Boris é um velho rabugento, genial e excêntrico! E muda a vida de uma garota (retratada como a tipica loira burra)
Só um P.s, eu não respiro pela boca desde que comecei a ler “O Diário da Princesa” e foi a Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo que me ensinou que isso é feio!
Só porque eu tinha dito que o filme de ontem salvaria meu dia... bom, hoje eu até que não preciso tanto de um filme pra isso, o dia já foi uma merda mesmo.
Achei um cara mais estressado e puto da vida que eu!!! Gente, o Boris é pai do House!
Das situações engraçadas, esse é o segundo filme que fala que tem que cantar “parabéns pra você duas vezes ao lavar as mãos pra garantir que você lavou direito”... Agora não me lembro do primeiro hahaha
Cometários aleatórios:
- Olha Boris... Conheço um cara, chamado Leonard... Ele tem uma plaquinha escrita “sarcasmo” e eu acho que pode emprestá-la a você.
- Claro que o filme todo não podia girar em torno do Boris, mas quando focou tanto na mãe dela, fiquei com sono...
- E o gatinho de Tuddors... sem vergonha igual na série :P
Finalmente, só tenho a dizer, que esse filme tem tudo pra dar certo e deu!
Ok, e é isso... um post curto e grosso... tal qual o Boris!
Quer saber mais, assiste o trailer e quer saber ainda mais, veja o filme!
“E só para você saber, esse não é o melhor filme do ano para fazer você se sentir bem. Então se você é um desses idiotas que precisa sentir-se bem, vá fazer uma massagem nos pés” Boris
Tudo Pode Dar Certo
Titulo Original: Whatever Works
Gênero: Comédia e Romance Duração: 92 min. Origem: Estados Unidos e França Estreia: 30 de Abril de 2010 Direção: Woody Allen Roteiro: Woody Allen Distribuidora: Califórnia Filmes Censura: 14 anos Ano: 2009
Olá amigos cinéfilos, o filme de hoje foi uma indicação da minha amiga Jeniffer! Cabaret um filme que há algum tempo gostaria de ver, mas a falta de uma cópia em DVD para o Brasil dificultou um pouco as coisas. Mas vamos lá!
Temos em Cabaret uma das melhores atuações de Liza Minnelli, que interpreta a jovem Sally Bowles uma garota sonhadora que tem como principal objetivo de vida virar uma grande estrela. O filme se passa na Alemanha nazista, precisamente em Berlim.
Nossa trama começa quando o jovem Brian aluga um quarto em um espelunca e tenta ganhar a vida em Berlim lecionando aulas de Inglês para os ricos em ascensão, quando conhece a jovem Sally uma cantora de Cabaret que o apresenta todo o submundo de Berlim. Com o passar do tempo Brian descobre o quão fascinante é esse mundo, e ainda mais fascinante é a garota que esta do seu lado, Sally.
Liza Minnelli consegue dar a Sally toda a irreverência e maturidade que a personagem requer, Sally é o sonho de qualquer homem, uma garota forte e carente, feliz e triste, mas a cima de tudo apaixonada pela vida.
O ponto alto o filme é a interpretação da musica “Maybe This Time”, onde Liza prova todo o seu talento como atriz e cantora. Não é a toa que ela é atualmente uma das lendas da Broadway e de Hollywood. Liza nos deixa atônitos com seu lindo rosto, linda interpretação e linda voz.
O filme inteiro é um mar de emoções fortes e um clima de tristeza a cada esquina.
Dia bem louco hoje... sobrinho doente, trabalho atrasado... mas vamos a nossa tentativa de um filme por dia.
O filme de hoje é conhecido de muita gente Moulin Rouge assistindo hoje com meu amigo e companheiro de Blog Dan Moura, eis que ele faz o seguinte comentário: “Esse filme trouxe de volta a cultura de musicais” não com essas palavras, mas com essa idéia; e é isso, concordo plenamente com ele. Não sou muito fã de musicais, apesar de o meu filme favorito ser um “O Mágico de Oz”. Na realidade não curto muito esses musicais de hoje e talvez isso me desperte uma atenção especial em Moulin Rouge ele é atual sem estar cheio de vibrato e efeito na voz, não que não tenha, mas acredito que tem menos (ideia da minha cachola. Não entendo nada de música só estou dizendo que não gosto como os atores de musicais utilizam a voz ultimamente).
Vamos partir para o que interessa. Uma das coisas que me chamam a atenção logo de cara nesse filme é a belíssima Nicole Kidman. Nossa, na minha opinião, ela está lindamente perfeita, as cores gritantes do filme combinam perfeitamente com o cabelo, olhos e cor de pele dela... até parece que a composição do cenário girou em torno dela.
No filme, Christian (Ewan McGregor) é um jovem inglês sonhador que chega a Paris no ano de 1899 com o desejo de se tornar um escritor. É a virada do século e a cidade vive uma revolução artística riquíssima em qualidade (que de fato ocorreu e só foi parar na crise da economia mundial, no final da década de 20). Logo Christian vê-se escrevendo uma peça denominada de "Espetacular Espetacular". Acaba também conhecendo Satine, uma cortesã (que é um nome mais macio para "prostituta"), por quem acaba se apaixonando. Mas para financiar a peça surge um duque, que em troca de dinheiro acaba exigindo "exclusividade" sobre Satine. O filme, a partir daí, evolui com este triângulo amoroso - Duque, Satine e Christian, até um final de tirar o fôlego.
O enredo não é um dos mais inéditos, na realidade é bem comum, mas a história é desenrolada de uma maneira mágica, o cenário é mágico e um cenário mágico é muita coisa em um filme. Moulin Rouge é um filme para ver, rever e ter em casa. Se você ainda não assistiu, é altamente recomendável que o faça agora. Dificilmente você vai ficar indiferente ao filme.
Mas um comentário nos últimos instantes...O filme de hoje é o tão falado e elogiado Melancolia do diretor Lars von Trier. Vai o ser meu primeiro comentário sobre filme onde vou abrir meu coração e dizer: não gostei! – No entanto, o filme tem suas ressalvas. Para começar não sou e nem tenho a pretensão de ser uma critica de cinema, então pra aqueles que gostaram – e os que vão gostar do filme– permitam-me expor o que acho sobre ele. Afinal, gosto é gosto!
Pois bem, Melancolia é o nome de um planeta que está na eminência de colidir com a Terra, o que provocaria – claro - uma grande destruição. Neste contexto, Justine (Kristin Dunst) festeja seu casamento na casa de sua Claire (Charlotte Gainsbourg) e seu marido Jonh (Kiefer Sutherland – sim, o próprio Jack Bauer). Mesmo reunida com muitos amigos, parentes, pai e mãe, Justine começa a entrar numa espécie de melancolia. E ai segue a historia, mostrando este estado depressivo, misturado a preocupação da sua irmã com Justine e o pavor com a possibilidade de destruição da terra. Para mim, a historia é basicamente isso. No entanto, há várias sequencias de câmeras lentas – por sinal, looooooongas demais – e para quem conhece os filmes de Lars, sabe que ele é mestre nisso. É uma imersão profunda e nada compreensível, o tempo quase pára a cada gesto, cada movimento. As expressões, a angustia, o medo. Chega ser incomodo encarar essas cenas. Muito apocalíptico!
Justine é a própria melancolia. Aceita o irremediável, inclusive a destruição da Terra, enquanto Clair, mesmo com medo, busca um caminho para tentar fugir dessas assustadoras situações. Nem sucesso, claro. Afinal, por que um filme de Lars teria um final feliz? Ao pesquisar sobre o filme, li que desde o perturbador Anticristo, o diretor sofre uma depressão. Acho que ele conseguiu passar bem neste filme. Pena que eu não o entendi.
Piadas a parte, assumo, não compreendi bulhufas do filme. E logo não gostei. Mas destaco algumas coisas. Sua fotografia é impecável, as cenas – mesmo lentas, são indiscutivelmente bem trabalhadas, a cenografia é lindissima. A atuação de Charlotte Gainsbourg é ótima, só não entendi porque a Kristin Dunst ganhou premio de melhor atriz no festival de Cannes? Não liguem, coisa minha. Vai ver não entendi mesmo (risos).
Mesmo assim, acho que vale a pena assisti-lo. Vale a pena!
Sabe quando o seu dia é uma mistura de bom e ruim ao mesmo tempo. Então pra não deixar de cumprir o projeto, eu precisava de um filme meio que pra salvar o meu dia... mesmo mega cansada depois de um jogo de paintball e uma odisseia homérica de volta pra casa, tão épica e fail que seria melhor ter sido esquecida pra sempre... lá fui eu, tentar ver um filme pra relaxar e dormir...Começou o filme e a primeira coisa que eu pensei foi... já gostei da primeira música da trilha... lembra as séries americanas que eu gosto de assistir... (lembra as de Smallville)...
Logo a vontade que eu sempre tive de sair pelo mundo assim de carona, principalmente quando estou mega estressada depois de um dia tenso no trabalho... ou quando eu me decepciono com as pessoas e quero sumir, eu me vi na cena do trilho...quando vi a conexão dele com a Emma, eu pensei na hora “esse é o típico filme que me ilude nas amizades e na espera do príncipe encantado... hahaha” ainda mais no dia de hoje em que amizades definitivamente não estavam em alta. Até então eu não sabia se eles eram irmãos, namorados, amigos de infância, só que se conheciam desde crianças... e também influenciada pelo meu dia ou melhor pela minha noite cocô, eu ficava tentando sabotar as emoções do filme. Pensando... ah tá que é fácil assim pegar carona, andar sozinho, ainda mais a noite... no mínimo ele vai ser assaltado se isso fosse na vida real.
É, era nesse clima que eu estava, minha gente... então começa o desenrolar do filme, e ele conta a história dos pais dele e eu quase chorando como a senhora que tava dirigindo, do casal que deu carona pra ele, pensei... pronto, tudo que eu preciso é de um filme que me faça chorar agora... então eu vejo ele todo iludido com o encontro com a Emma e... bom, quem assistir sabe a fama que ela fica no inicio do filme... eu vaaaai tongo, se ilude com o ser humaaano... eu tava totalmente House mode on, tipo everybody lies!!! Em seguida eu pensei em uma alusão ao Pequeno Príncipe meu livro preferido, quando ele vai visitando cada planeta, conhecendo cada pessoa e tirando algum aprendizado disso. A Emma era a rosa dele. E então chega a parte com o irmão... justo hojeeee... enfim... então eu penso a mesma coisa, vaaaaai tongo, achou o quê? Que seu irmão iria ficar se descabelando de emoção por ver você... aham, senta lá! O irmão dele me pareceu aquele homem de negócios do livro...ai pensei quando eu vou pra outra cidade onde eu morei e tenho toda essa expectativa que o Will teve ao chegar, esperando aquela “festa” das pessoas e o quanto é bom quando isso acontece, quando as pessoas realmente ficam felizes em te ver. Então meu lado pessimista Gregory House ataca novamente e pensa, a Emma vai ser bem biiitch com eleee... quer apostar aquela sua figurinha do neymar? (eu ia dizer uma da minha época mas deixa pra lá).
Pensamentos soltos:
- OMG ela tinha uma casa na arvore *__*
- Pensei que ninguém batia o Clark Kent em demorar pra se declarar... Will me lembrou muito a primeira temporada de Smallville quando o Clark era apaixonado pela Lana Lang. Ele ficando fraco perto dela, mas naquele caso pela kriptonita.
- O encontro... e ela descobre da síndrome de peter pan dele? Tadinho, mas que fofo... de qual filme eu conheço o pai dela?
- E o Aaron, como o pai dela disse, é um babaca hahaha e fdp tb ¬¬
“Há um momento na vida, em que ficamos impotentes, impotentes com esperança e confiança. Até que algo grande demais para ser entendido acontece. E tudo muda para sempre. É algo tão puro e bom que nem percebemos, porque é assim, quando não sabemos de nada. Então, as notícias começam a chegar.”
É Will, vc salvou minha noite...
"Querida Emma, essas duas palavras, "querida Emma", me levam a uma outra época, quando escrevíamos cartas, depois que mamãe e papai morreram. Eu contava sobre os meus novos amigos e minha nova vida. E você me contava sobre como os seus pais estavam felizes. A verdade não é nada. O que você acredita ser verdade é tudo.E eu acreditava que ficaria com você para sempre. Para sempre. Eu levei tanto tempo para escrever para você, porque percebi que fui um tolo. Passei a minha vida toda me enganando. Toda carta que escrevia era uma carta de amor. Como poderia ser outra coisa? Agora posso ver que todas, menos esta, eram ruins. Cartas de amor ruins imploram pelo amor. Cartas de amor boas não pedem nada. Esta, tenho o prazer de anunciar, é a minha primeira carta de amor boa para você. Porque não há nada mais para você fazer. Você já fez de tudo. Já tenho memórias suas que durarão para sempre. Por favor, não se preocupe comigo. Eu sou "perfeitinho", de verdade. Tenho tudo. Se eu tivesse um desejo, seria de que a sua vida desse a você o gosto da alegria que você me deu. Que você sinta o que é amar.
Do seu eterno amigo,
Will."
Visto em 05/01
Ficha Técnica
Título Original: Waiting For Forever País de Origem: EUA Gênero: Drama / Romance Tempo de Duração: 95 minutos Ano de Lançamento: 2011 Direção: James Keach Roteiro: Steve Adams
Ontem de madrugada, eu estava vendo a Globo e fui surpreendido com um dos meus filmes favoritos, o musical Grease – Nos Tempos da Brilhantina, um ótimo filme com John Travolta e Olivia Newton-John no elenco principal.
O meu carinho pelo filme se dá a ótima trilha sonora que o filme apresenta, com músicas muito bem trabalhadas e as cenas em que os diálogos são cantados são perfeitas, afinal quem nunca ouviu clássicos como “Summer Nights”, “You're The One That I Want” e “We Go Together”?
Grease foi o filme que ergueu a carreira de John Travolta, e gerou contratos ao ator para outros filmes, como “Os Embalos de Sábado a Noite” e “O cowboy da noit”
O filme foi baseado em um musical da Broadway de sucesso e foi indicado ao Oscar de melhor canção original pela musica "Hopelessly Devoted to You", também recebeu cinco indicações ao Globo de Ouro nas seguintes categorias: Melhor Filme - Comédia/Musical, Melhor Ator - Comédia/Musical (John Travolta), Melhor Atriz - Comédia/Musical (Olivia Newton-John) e Melhor Canção Original ("Grease" e "You're the One that I Want"). . Em sua produção foram gastos 6 milhões de dólares, e o filme arrecadou 360 milhões.
Grease conta historia de Danny (John Travolta) e Sandy (Olivia Newton-John), um casal de estudantes, que trocaram juras de amor nas férias porém se separam, pois ela voltará para a Austrália. Entretanto, os planos mudam e Sandy por acaso se matricula na escola de Danny. Ele para fazer gênero ele infantilmente lhe dá uma esnobada, mas os dois continuam apaixonados, apesar do relacionamento ter ficado em crise. Esta trama serve como pano de fundo para retratar o comportamento dos jovens da década de 50.
Grease é o tipo de filme que cria um vinculo com o espectador, pois acaba trazendo de volta lembranças de uma época muito especial tanto para os fãs mais antigos, quanto para os mais novos, que sonham em viver as experiências vividas pelos jovens da década de 50.
Na época de sua exibição, Grease foi muito criticado, pois mostrava o estereótipo da juventude americana, entretanto hoje, 30 anos depois, o filme é considerado um clássico do cinema norte americano.
Olá amigos, parece que nossa saga de ver um filme por dia está dando certo e já estamos no meio da segunda semana, cumprindo metas e escrevendo não só sobre filmes mas sim sobre arte. O filme escolhido de hoje foi Prenda-me se for Capaz, um longa de Steven Spielberg baseado em fatos reais que conta a historia de um dos maiores trapaceiros dos EUA, o jovem Frank Abagnale Jr., interpretado Leonardo DiCaprio, que a partir de Prenda-me se For Capaz é visto como um dos atores mais consagrados da atualidade. Frank Jr é filho de um banqueiro de uma cidade local que ganhou a vida com pequenos calotes e ao passar pela grande depressão dos EUA teve sua vida virada de pernas pro ar ao ver sua casa sendo leiloada para pagar as dividas da família. Frank Jr, então com 16 anos, foge de casa para ganhar a vida por conta própria, mas acaba descobrindo que a vida na cidade grande não é tão fácil quanto esperava. Frank Jr começa a usar os velhos truques de trapaça do pai para ganhar a vida, até virar um dos maiores fraudadores de banco já procurados pelos EUA. O filme te joga em uma divertida rede de trapaças, onde o anti-herói Frank é aclamado a cada golpe genial que dá no governo. O carisma de Leonardo DiCaprio fez desse personagem o divisor de águas de seu trabalho, pois a partir de Frank Abagnale Jr, DiCaprio é visto como um ator realmente talentoso. O Sucesso do filme fez a historia chegar aos teatros da Broadway e ser um dos musicais mais aclamados de 2011, assim como diversos outros prêmios e indicações que Prenda-me se for Capaz arrecadou ao longo dos anos.
Catch me If You Can - on Broadway
Realmente um filme que me surpreendeu vindo de quem vem, Steven Spielberg, que é um ótimo diretor, mas tem a triste mania de dar um tom dramático ao termino de todos seus filmes (Vai dizer que você não chorou ao ver o E.T ir embora? Ou ao termino de A.I ?). Porém o desfecho do filme é perfeito e te dá vontade de pesquisar mais sobre a vida de Frank, que continua vivo, e imagine só, livre da cadeia! rs
O filme que vou comentar hoje, já tinha ouvido muitas criticas boas sobre e então esta semana tive a oportunidade de assistir. Persépolis é uma animação de 2007, que foi adaptado das historias em quadrinhos autobiográficos de Marjane Satrapi, que acabou tornando-se um filme. E que filme! É digamos simples no desenho – nada assim apoteótico nos efeitos - mas não deixa de ser rico visualmente e com ilustrações muito bem trabalhadas. As cenas em sua maioria são em preto e branco.
Marjane é uma iraniana que conta como foi sua vida quando ainda criança até os seus vinte e poucos anos. Fala sobre sua relação com seus pais, a avó, alguns familiares, a exemplo do tio Anouche, por quem tinha uma grande admiração, pela postura politica e até heroíca diante ao regime do xá Mohammad Raza Pahlav. É justamente por causa de Anouche, que a menina em uma cena - que considero muito forte - “briga” com Deus devido à prisão e morte do tio. Além disso, Marjane conta sobre as pessoas que ela foi conhecendo em seu país e fora dele, relatando sobre as amizades, as experiências amorosas que viveu - que são abordadas de maneira cômica – a distancia da sua família e os conflitos de identidade com relação a outro país totalmente diferente do seu. No contexto da história, mostra-se os efeitos das ditaduras que se instauravam no Irã, revelando como a guerra atingiu de maneira destruidora, não só a cidade, mas pessoas e famílias inteiras.
O filme toca também num ponto interessante: ser mulher iraniana neste momento. É o que leva a menina questionar, por exemplo, o uso de vestimentas mais longas para mulheres - já que as mesmas estimulavam a imaginação masculina - enquanto que os mesmos podiam usar roupas e cabelos de acordo com a uma “moda”, sem ter algum tipo de repreensão. Avançada demais não? Mais com as influencias de seus instruídos pais e da sua - digamos – avó “moderna”, Marjane, não poderia ser diferente.
Destaco um personagem, que realmente gostaria de ser quando crescer (risos), sua avó, uma senhora um tanto a frente do seu tempo, cujos diálogos entre ela e a neta são ricos de conselhos e conversas regadas de humor. O filme vai despertando emoções diversas como revolta, tristeza e claro, boas risadas – principalmente na cena que Marjane retorna a vida após um breve suicídio por remédios ao som de Eye of the tyger - trilha sonora do saudoso Rocky Balboa. É uma cena muito boa!
Persépolis é um filme que antes de contar a historia da vida da protagonista, é um breve retrato do que foi o Irã neste período. A perseguição aos “comunistas”, a tortura e morte de alguns presos politicos e como essas ditaduras se perpetuaram com o tempo, causando transformações significativas no povo iraniano. Até mesmo Marjane percebeu que estas mudanças, também surtiram efeitos colaterais em si mesma, lhe revelando que aquele já não era mais seu lugar.
É um filme realmente muito bom, no gênero animação e pela narrativa. Tem como diretores Vincent Paronnaud e a própria Marjane Satrapi; uma parceria França-EUA. Foi indicado ao Oscar de Melhor Animação em 2008.E vale com certeza assisti-lo!!
Assisti sem ver quem era o diretor, estava na lista de espera e estava com saudades de assistir um filme italiano. Eu vi dividido em partes e nem tinha reparado que era tão longo. Vou mentir se disser que não foi cansativo, mas gostei. Comecei a pensar em qual parecido era o filme com Cinema Paradiso... Peppino eee Totó!!!
A cena clássica de Cinema Paradiso
E em Baaria, nesse caso já com o filho de Peppino
Termina o filme e vejo Giuseppe Tornatore. Ahhhhh, por issoooo. A fotografia do filme é MARAVILHOSA! Depois, como faço sempre fui no “filmow” e ao acrescentar o filme no meu perfil, comecei a olhar os comentários deixados lá. Claro, começou a comparação com Cinema Paradiso. Gente, que mania que as pessoas tem de querer falar... ah esse é melhor que aquele. Não vou mentir e falar que no fundo eu não pensei isso mais de uma vez, principalmente com o famoso “o livro é melhor que o filme”. Mas o diretor e no caso quando ele também escreve, tem que ter liberdade e fazer o que sente, pense naqueles que devem ficar, ah mas se as pessoas pensarem que cinema paradiso é melhor... bom, a gente sabe que esse é o tipo de filme pela arte ainda e que no caso de Tornatore ele já tem a fama, então no máximo que acontece é um “o mais fraco dele”, como aconteceu lá no site.
Mas o que mais importante tem que ser dito desse filme é como ele "percorre" a história da Itália, de uma maneira que só as grandes obras de cinema conseguem. Esse filme tem toda essa coisa da história que eu me apaixono, porque ao mesmo tempo que tem a estética linda, você acaba conhecendo e aprendendo sobre a cultura, história de um povo.
Dizem que é autobiográfico, sendo ou não eu gostei muito...
O senhor de “Compro dólares", poderia ter ficado até o fim e não vender "canetas a 100 liras” hahaha e cebola e pão... uiii
Assisti em 04/01
FICHA TÉCNICA
Diretor: Giuseppe Tornatore
Elenco: Monica Bellucci, Raoul Bova, Michele Placido, Ángela Molina, Laura Chiatti, Enrico Lo Verso, Luigi Lo Cascio, Gisella Marengo.
Olá galera, mais um filme do nosso talvez um filme por dia. Tenho que contar que estou muito feliz com o nosso blog e mais ainda porque a gente tá conseguindo fazer o que se propôs um filme por dia; hoje o nosso amigo Dan Moura nao conseguiu postar seu filme, portanto eu fico no lugar dele hoje. De vez em quando isso pode acontecer de um postar no dia do outro, mas o importante mesmo é que se tenha um filme por aqui. Entao chega de blá blá blá e vamos falar um pouquinho sobre filmes, afinal viemos aqui para isso.
Hoje trouxe pra vocês um filme que é simplesmente lindo. Não tenho outra denominação para ele. Lindo e romântico como só um filme do Benigni sabe ser. Ator, diretor, roteirista Roberto Benigni, na minha opinião, é um dos grandes nomes do cinema (amo o Woody Allen também) mas há quem não goste dos filmes dele, claro. O filme mais conhecido dele é A Vida é Bela, mas hoje vou falar sobre o filme que mais gosto O Tigre e a Neve. A narrativa desse filme lembra bastante a de A Vida é Bela ambos tratam-se de uma comédia romântica e têm como pano de fundo a guerra.
Essa foto é uma das melhores fotografias de cinema que já vi. Essa cena é simplesmente sensacional
O Tigre e a Neve fala da paixão exacerbada que o poeta e professor Attilio (Benigni) nutre por Vittoria (Nicoletta Braschi, esposa de Benigni na vida real e produtora do filme). Ele sonha com ela todas as noites, a persegue por todos os cantos, sem conseguir sua atenção. A plateia ainda não conhece, nesta altura do filme, o motivo de tanta paixão. Num repente, tudo muda e o professor Attilio se vê obrigado a seguir para Bagdá (na realidade, locações na Tunísia enriquecidas com computação gráfica), em pleno início do conflito. Para preservar o roteiro, é melhor não dizer por quê. É neste cenário de guerra que O Tigre a Neve se torna ainda mais parecido com A Vida é Bela, sempre na tentativa de vender uma ideia de otimismo extremo, onde todos os fatos negativos devem ser escondidos em função de uma dedicação inabalável à pessoa amada.
Clichê? Eu diria que é arriscado denominá-lo assim. Melodramático com toda a certeza, mas Benigni é assim mesmo sangue italiano nas veias e muito amor nas telas.
Olá povo meu. Vamos a mais um filme que recomendo e aprovo. Ano passado estava vivendo um momento "forever alone" e me enchia de filmes aos domingos; um em especial despertou minha atenção "Educação". O filme Educação foi baseado em uma autobiografia escrita pela jornalista inglesa Lynn Barber intitulada “An Education”. Educação conta a história de uma garota de 16 anos Jenny Miller (Mulligan) que tem sua vida bem planejada pelos seus pais, até o dia em que conhece David Goldman, um convincente homem que consegue encantar os pais protetores de Jenny, levando-a para concertos, jantares chiques e até viagens.
Apesar de não ser um filme perfeito, educação é um filme certinho com história coerente e até surpreendente, e de ser considerado uma história clichê; o filme é desenvolvido de maneira tranquila sem grandes atropelos ou clímax
Jenny é a garota que tem uma vida comum para a idade, ao se apaixonar por David, um homem mais velho que aparenta ter sofisticação, mas que na realidade vive de golpes e roubos de obras-de-arte para revenda; Jenny percebe sua rotina mudar. David proporciona a Jenny uma nova vida cheia de viagens, passeios e até realizar seu sonho de ir a Paris no seu aniversário de 17 anos, dia em que Jenny escolhe para perder sua virgindade.
O filme retrata a contradição entre a vida regrada de Jenny e a fascinante e sedutora vida social. Apesar da pouca idade da personagem; o filme retrata situações que são comuns em jovens com um pouco mais de idade e aparentemente mais experientes.
Educação é filme que tem um roteiro bem escrito, tem a belíssima atuação de Carey Mulligan que consegue transitar de menina ingênua à mulher madura com apenas 17 anos; alguns críticos a associam a Hepburn. E muito bem dirigido por Lone Sherfig.
O que eu mais gosto do filme é a velha e clichê fase de samba "Levanta sacode a poeira e dá a volta por cima." hehehehe... É um filme que vale a pena conferir.
O comentário de hoje vai para o documentário sobre o poeta Manoel de Barros - Só dez por cento é Mentira - do diretor Pedro Cézar. Algum tempo atrás tinha assistido uma matéria na tv, mas não conhecia a importância que o poeta tem para a literatura brasileira. Tive então a oportunidade de assisti-lo esta semana e mesmo tendo certa resistência com documentários – que não cabe aqui escrever o porquê - no final das contas, me surpreendi.
O filme é tão bom quanto às poesias de Manoel. Tem seu encantamento na medida em que se entrelaça, entrevistas do próprio diretor feitas com o poeta, trechos de seus poemas e depoimentos de “leitores contagiados” por suas palavras. Além disso, existem personagens fictícios que compõem a história, comunicando-se diretamente com o universo inventivo do poeta. É sem duvida, um mergulho na vida e obra de Manoel, revelada de maneira criativa e poética, com uma linguagem visual tão rica como a linguagem do idioleto manoelês. “Noventa por cento do que escrevo é invenção. Só dez por cento é mentira".
E quem não conhece ainda seus livros e assistir o filme, vai despertar – no mínimo - curiosidade em ler sua literatura. Manoel de Barros, é poeta sulmatogrossense, possui cerca de vinte livros publicados, conquistando inclusive, vários prêmios. É considerado o escritor brasileiro mais vendido do país.
Vale lembrar que o filme ganhou os prêmios de melhor documentário longa-metragem do II Festival Paulínia de Cinema 2009; prêmios de melhor direção de longa-metragem documentário e melhor filme documentário longametragem do V Fest Cine Goiânia 2009.
Esse filme me sugeriu uma amiga, Elisangela Weirich, quando eu perguntei no meu status do facebook, sobre sugestões de filmes. Dias antes quando recebi a visita de alguns primos, falamos de Juno e do Michael Cera... pois bem, quis revê-lo e não me decepcionei. Que efeitos visuais esse filme traz, meu Deus... Aquele que achou absurdo, de repente é somente por não gostar de toda essa coisa de HQs, games... porque a narrativa são como fases... de videogame!!! Não me canso de pensar nos efeitos, são bons demais, aquelas onomatopéias, hahaha é bem coisa daqueles primeiros desenhos do Batman.
A trilha sonora também gruda na cabeça. Vi poucas adaptações assim, mas posso afirmar que em minha opinião, Scott Pilgrim é a melhor de todas. O meu conhecimento de mangás, quadrinhos é bem básico pra tecer qualquer comentário mais consistente, então como a idéia não é resenhar o filme, prefiro falar só dessas minhas impressões mesmo.
Resumindo um deleite de efeitos visuais. Recomendado!!!
FICHA TÉCNICA
Diretor: Edgar Wright
Elenco: Michael Cera , Mary Elizabeth Winstead , Kieran Culkin, Wallace Wells, Chris Evans, Lucas Lee, Anna Kendrick, Brandon Routh, Alison Pill, Jason Schwartzman, Ellen Wong , Satya Bhabha
Produção: Eric Gitter, Nira Park, Marc Platt, Edgar Wright
Sherlock Holmes sempre foi o homem mais inteligente do pedaço... até agora. Existe um novo e maior gênio do crime - Professor Moriarty (Jared Harris) - e ele não apenas é igual a Holmes intelectuamente, mas sua capacidade para o mal, aliada a uma completa falta de consciência, podem realmente dar-lhe uma vantagem sobre o famoso detetive.
Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspetor Lestrade (Eddie Marsan), aponta para suicídio, mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato – um assassinato que é apenas uma peça de um quebra-cabeça maior e muito mais portentoso, desenhado pelo professor Moriarty.
Misturando negócios com prazer, Holmes segue as pistas até um clube subterrâneo, onde ele e seu irmão, Mycroft Holmes (Stephen Fry) estão brindando a última noite de solteiro do Dr. Watson. É lá que Holmes encontra Sim (Noomi Rapace), uma cartomante cigana, que vê mais do que diz e cujo o envolvimento inconsciente no assassinato do príncipe faz com que ela seja o próximo alvo do assassino.
Holmes consegue salvar sua vida e ela, com relutância, concorda em ajudá-lo em troca.
A investigação torna-se cada vez mais perigosa a medida que leva Holmes, Watson e Sim através do continente, da Inglaterra para a França, depois para a Alemanha e, finalmente, para a Suíça. Mas o astuto Moriarty está sempre um passo à frente e constrói uma teia de morte e destruição - tudo parte de um plano maior que, se bem sucedido, irá mudar o curso da história.
A primeira produção dessa franquia, mesmo com sua singularidade, não empolgou os espectadores. Já esta, mostra que os realizadores fizeram seu homework e aprimoraram os erros cometidos na anterior, adicionando mais tempero. A direção deGuy Ritchie imprime maior confiança. Para quem conhece seus filmes de assinatura (como Snatch e Jogos e Trapaças), sabe que o primeiro Sherlock Holmes não fez justiça ao talento e no estilo underground do cineasta. Já neste, Ritchie mostra sua identidade e aplica na narrativa traços dela (narrativas em off, diálogos afinados, montagem linear fragmentada).
Nono filme do blog \0// uebaaaaaaa.... amanhã chegaremos ao 10º. Para comemorar a nossa marca de 9 filmes eeeeee hoje vou escrever sobre um filme que eu simplesmente acho FANTÁSTICO!!! "Como água para chocolate". O nome nos sugere um filme doce, não é? Bom dependendo do ponto de vista pode-se dizer que é um filme doce, eu particularmente não acho; se fosse denominar um sabor ao filme seria azedinho... azedinho-doce, acho que fica melhor assim. Nossa que legal seria se pudéssemos atribuir sabor e cheiro aos filmes. (momento devaneio) Vamos ao que interessa.
Como água para chocolate é baseado em um romance de mesmo título escrito por Laura Esquivel, (então mulher do diretor Alfonso Arau), romance esse que se tornou best seller em 20 países, (confesso que ainda não li o livro, mas imagino ser estilo Gabriel García Marquez... este filme que mais se parece com um conto de fadas, repleto de fantasia, onde amor e ódio, abnegação e egoísmo, poesia e praticidade, se compõem numa obra-prima que conquistou o prêmio de melhor filme no Festival de Gramado de 1993 e concedeu a Lumi Cavazos e Claudette Maillé o prêmio de melhor atriz e melhor atriz coadjuvante, respectivamente.
A história se passa no início do século XX, numa fazenda mexicana, na fronteira com o Texas, Tita (Lumi Cavazos), a quem foi negado o direito de se casar, por ser a filha mais nova, e ter que permanecer ao lado da mãe Elena (Regina Torne) para cuidar dela, vive um amor ardente de paixão, contido, apesar de correspondido, por Pedro (Marco Leonardi), o qual acaba aceitando casar-se com sua irmã Rosaura (Yareli Arizmendi), apenas para permanecer perto da mulher que ama. Tita, que crescera nos braços de Nacha (Ada Carrasco), cozinheira da fazenda, envolta nos aromas mágicos da cozinha, e orientada pela sabedoria desta, desenvolve o dom como ninguém, transpondo para os alimentos todas as suas emoções, e destes, pra os comensais. É o que acontece quando, sem querer, derrama lágrimas sobre a massa do bolo de casamento de Rosaura com Pedro, e causa em todos que o experimentam, além de uma extrema comoção, uma incontrolável ânsia de vomito. Já para as codornas com molho de pétalas de rosa (as quais lhe haviam sido oferecidas por Pedro), Tita transfere toda a sensualidade, no despertar da recordação do grande amor de cada um que se delicia com este prato, que potencializa e exaltação deste sentimento, e faz desabrochar toda a libido. É neste momento que, Gertrudis (Claudette Maillé), contagiada pelo sentimento impregnado no molho, e exalando em toda a sua plenitude o odor das rosas, atrai para si o capitão revolucionário, e foge com ele, para profundo desgosto da mãe, e conquista da sua própria liberdade.
Desde os biscoitos de nata, ao “mole” (prato típico mexicano), todos os alimentos são preparados, envoltos num ritual onde a magia do elo alimento/vida, aroma/perfume, sabor/sensação, textura/sensualidade... se exacerba numa magnitude que deleita o paladar da alma.
Eu adoro filmes que envolvam culinária. Amo cozinhar (ok, não cozinho bem, mas mesmo assim amo cozinhar) e acredito muito no poder da energia. Sou do tipo de pessoa que acredita que se eu faço uma comida com amor as pessoas que provarem da comida podem sentir esse amor. Sou completamente apaixonada pelo sabor, aroma, cor do prato e esse filme retrada tudo isso... pudera eu um dia cozinhar igual a Tita...