segunda-feira, 10 de março de 2014

Dia 42# Her

Bom dia!!! 

Estou de volta. Bom, olhando minha última postagem (maio de 2012) morro de vergonha. hahahahahahaha, mas supero, pois sou forte kkkk. Falando sério. Nos perdemos, e ao que parece, demorei quase dois anos pra me encontrar. rsrsrs. A ideia é continuar com o blog, não diariamente, infelizmente, mas quem sabe talvez um filme por dia...

Vamos deixar de blá, blá, blá e partir ao que interessa. FILMES!!!!!
Durante o carnaval assisti muitos filmes, meus amigos do mestrado até brincaram comigo dizendo que eu estava namorando o dono do cinema (há!) #Sacanagi. Mas dos filmes vistos durante a folia de confetes e serpentinas o que mais me tocou (meeeeeesmo) foi HER





Her é um longa, gênero comédia, com ares de ficção científica (que eu adoro!!!). A direção e roteiro são de Spike Jonze e a produção do estúdio Warner Bross Entertainment (nada fraco). A história bem interessante e intrigante, traz Joaquin Phoenix (não lembro de ter visto nenhum filme com ele) como protagonista, que interpreta o papel de um escritor solitário e introvertido, recém-separado, vivendo o momento de luto do fim do romance, cheio de dificuldades para se relacionar com outras pessoas. A narrativa é ambientada em Los Angeles e vivenciada em um futuro próximo, (2020) Theodore Twombly (Phoenix) adquiri o primeiro sistema operacional com inteligência artificial, recém lançado e personalizado para organizar sua vida. O software a quem ele chama de "Samantha" (Scarlett Johansson), é quem dá voz ao sistema computadorizado, que lê seus e-mails, organiza seus compromissos, conversa com ele, brinca... revelando-se sensível, divertida, com uma voz sexy, atraente e aprendendo cada vez mais sobre seu usuário e o universo ao seu redor. Com o tempo, os dois começam a desenvolver um inusitado relacionamento, que faz, aparentemente, com que ambos se apaixonem, apesar do fato de a personagem não ser uma pessoa real. O filme mostra a história de amor incomum entre um homem e uma voz virtual (computadorizada), explorando a relação entre um homem contemporâneo e a tecnologia.


Não posso deixar de falar sobre algumas impressões que tive do filme. Assisti com 2 amigos e na realidade eles me chamaram a atenção para as impressões. Primeiramente a cor, o vermelho está presente em quase todas as cenas, seja, pela vestimenta, objetos, cor das paredes, luzes... o vermelho atravessa a narrativa. Vermelho a cor da paixão e o personagem é extremamente apaixonado, melancólico, mas apaixonado, sobretudo a sua própria dor. É um personagem que vivencia o seu luto de término de amor. Além do vermelho, gritante na cena, os tons em pastel também compõem as cores dos ambientes e maquiagens dos personagens. Outra marca interessante é a vestimenta, meio retrô para um filme que trata sobre inteligência artificial, bem inusitado, eu gostei, acredito que dê um contraste interessante.
Mas o que mais me tocou foi o tema “relacionamentos” revi esse tema, mil vezes explorado, de um outro ângulo. O filme me proporcionou transitar entre Theodore, sua ex esposa e Samantha; não foi um daqueles casos em que a gente se identifica com determinado personagem, em HER eu me percebi nos três personagens centrais, o que me gerou uma catarse (sério).



Filme aprovadíssimo, recomendo mesmo, apesar de eu precisar dar uma respirada e desafogada antes de assisti-lo novamente.


 Beijos, até o próximo