Bom dia!!!
Estou de volta. Bom,
olhando minha última postagem (maio de 2012) morro de vergonha. hahahahahahaha,
mas supero, pois sou forte kkkk. Falando sério. Nos perdemos, e ao que parece,
demorei quase dois anos pra me encontrar. rsrsrs. A ideia é continuar com o blog,
não diariamente, infelizmente, mas quem sabe talvez
um filme por dia...
Vamos deixar de blá,
blá, blá e partir ao que interessa. FILMES!!!!!
Durante o carnaval
assisti muitos filmes, meus amigos do mestrado até brincaram comigo dizendo que
eu estava namorando o dono do cinema (há!) #Sacanagi. Mas dos filmes vistos
durante a folia de confetes e serpentinas o que mais me tocou (meeeeeesmo) foi HER
Her é um longa, gênero comédia, com ares de
ficção científica (que eu adoro!!!). A direção e roteiro são de Spike Jonze e a
produção do estúdio Warner Bross Entertainment (nada fraco). A história bem interessante e intrigante,
traz Joaquin Phoenix (não lembro de ter visto nenhum filme com ele) como protagonista,
que interpreta o papel de um escritor solitário e introvertido, recém-separado,
vivendo o momento de luto do fim do romance, cheio de dificuldades para se
relacionar com outras pessoas. A narrativa é ambientada em Los Angeles e
vivenciada em um futuro próximo, (2020) Theodore Twombly (Phoenix) adquiri o
primeiro sistema operacional com inteligência artificial, recém lançado e personalizado
para organizar sua vida. O software a quem ele chama de "Samantha" (Scarlett
Johansson), é quem dá voz ao sistema computadorizado, que lê seus e-mails,
organiza seus compromissos, conversa com ele, brinca... revelando-se sensível,
divertida, com uma voz sexy, atraente e aprendendo cada vez mais sobre seu
usuário e o universo ao seu redor. Com o tempo, os dois começam a desenvolver
um inusitado relacionamento, que faz, aparentemente, com que ambos se
apaixonem, apesar do fato de a personagem não ser uma pessoa real. O filme
mostra a história de amor incomum entre um homem e uma voz virtual
(computadorizada), explorando a relação entre um homem contemporâneo e a
tecnologia.
Não posso deixar de falar sobre algumas
impressões que tive do filme. Assisti com 2 amigos e na realidade eles me
chamaram a atenção para as impressões. Primeiramente a cor, o vermelho está
presente em quase todas as cenas, seja, pela vestimenta, objetos, cor das
paredes, luzes... o vermelho atravessa a narrativa. Vermelho a cor da paixão e
o personagem é extremamente apaixonado, melancólico, mas apaixonado, sobretudo
a sua própria dor. É um personagem que vivencia o seu luto de término de amor.
Além do vermelho, gritante na cena, os tons em pastel também compõem as cores dos
ambientes e maquiagens dos personagens. Outra marca interessante é a
vestimenta, meio retrô para um filme que trata sobre inteligência artificial,
bem inusitado, eu gostei, acredito que dê um contraste interessante.
Mas o que mais me tocou foi o tema “relacionamentos”
revi esse tema, mil vezes explorado, de um outro ângulo. O filme me proporcionou
transitar entre Theodore, sua ex esposa e Samantha; não foi um daqueles casos
em que a gente se identifica com determinado personagem, em HER eu me percebi
nos três personagens centrais, o que me gerou uma catarse (sério).
Filme aprovadíssimo, recomendo mesmo, apesar de
eu precisar dar uma respirada e desafogada antes de assisti-lo novamente.
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