domingo, 22 de janeiro de 2012

Dia 14 # O Tigre e a Neve

Olá galera, mais um filme do nosso talvez um filme por dia. Tenho que contar que estou muito feliz com o nosso blog e mais ainda porque a gente tá conseguindo fazer o que se propôs um filme por dia; hoje o nosso amigo Dan Moura nao conseguiu postar seu filme, portanto eu fico no lugar dele hoje. De vez em quando isso pode acontecer de um postar no dia do outro,  mas  o importante mesmo é que se tenha um filme por aqui. Entao chega de blá blá blá e vamos falar um pouquinho sobre filmes, afinal viemos aqui para isso.

Hoje trouxe pra vocês um filme que é simplesmente lindo. Não tenho outra denominação para ele. Lindo e romântico como só um filme do Benigni sabe ser. Ator, diretor, roteirista Roberto Benigni, na minha opinião, é um dos grandes nomes do cinema (amo o Woody Allen também) mas há quem não goste dos filmes dele, claro. O filme mais conhecido dele é A Vida é Bela, mas hoje vou falar sobre o filme que mais gosto O Tigre e a Neve. A narrativa desse filme lembra bastante a de A Vida é Bela ambos tratam-se de uma comédia romântica e têm como pano de fundo a guerra.
Essa foto é uma das melhores fotografias de cinema que já vi. Essa cena é simplesmente sensacional

O Tigre e a Neve fala da paixão exacerbada que o poeta e professor Attilio (Benigni) nutre por Vittoria (Nicoletta Braschi, esposa de Benigni na vida real e produtora do filme). Ele sonha com ela todas as noites, a persegue por todos os cantos, sem conseguir sua atenção. A plateia ainda não conhece, nesta altura do filme, o motivo de tanta paixão. Num repente, tudo muda e o professor Attilio se vê obrigado a seguir para Bagdá (na realidade, locações na Tunísia enriquecidas com computação gráfica), em pleno início do conflito. Para preservar o roteiro, é melhor não dizer por quê. É neste cenário de guerra que O Tigre a Neve se torna ainda mais parecido com A Vida é Bela, sempre na tentativa de vender uma ideia de otimismo extremo, onde todos os fatos negativos devem ser escondidos em função de uma dedicação inabalável à pessoa amada.
Clichê? Eu diria que é arriscado denominá-lo assim. Melodramático com toda a certeza, mas Benigni é assim mesmo sangue italiano nas veias e muito amor nas telas.