Ainda não sei dizer ao certo qual a real mensagem por trás do filme “As Horas”, acho que é a forma como tratamos as pessoas em nosso cotidiano, mas não me sinto muito seguro em fazer essa afirmação, mas um coisa é certa sobre o filme, ele é uma obra de arte, cheia de emoções e sentimentos de todos os tipos.
Confesso que o filme não é inédito para mim, já havia assistido ao filme há uns sete anos atrás, eis um exemplo de como a maturidade pode mudar a nossa visão a cerca de um filme, me lembro de ter feito as piores criticas sobre “As Horas”, não estava maduro o suficiente para entender toda a complexidade da historia, ou melhor, das três historias que se entrelaçam.
O filme se baseia no livro de Michael Cunningham que por sua vez inspirou o romance “Mrs. Dalloway” de Virginia Woolf. E as três historias do filme (que sinceramente não convém contar nessas linhas), nos leva a três mundos distintos, de mulheres distintas e de problemas nada distintos!
O filme nos leva em uma viagem ao intimo feminino, tenho certeza que muitas mulheres se identificaram ao ver o filme, os problemas se tornam tão atuais e ao mesmo tempo tão defasados, não há como explicar a sensação. Acho que é a sensação que todo bom filme causa em um espectador.
Desespero, luta, sofrimento... Tudo isso é mostrado no filme, que trata o assunto com uma poesia linda, com suas cenas belas, cortes bem trabalhados... Ainda me pergunto como um dia eu pude falar mal desse filme, então tenho esse post como um pedido de desculpas, pois “As Horas” é um filme excelente em sua simplicidade.
Até outro Dia...
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