quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Dia 41# A hora de voltar


Salve salve!

O comentário de hoje vai para um filme que assisti três vezes! A Hora de Voltar (Garden State), de 2004. É um filme simples, não tem uma mega produção, mas é sensível, leve e eu me identifiquei bastante. É confesso, sou uma pessoa problemática! Rsrsrs.

Pois bem, o filme retrata a historia de Andrew (Zach Braff) – que por sinal é lindo e para mim este papel foi perfeito para ele, as expressões que ele tem... São ótimas! Enfim, o rapaz é um ator que vive em Los Angeles e conduz sua vida num completo estado de apatia, gerado pelo uso a vida toda de lítio - influencia do pai que é seu psiquiatra - e por uma suposta culpa em um acidente com sua mãe.

Andrew retorna depois um bom tempo à casa de seus pais, para o enterro de sua mãe, que morreu afogada. E neste momento, desta perda, desta indolência com as coisas que estão a sua volta, que ele reencontra amigos e conhece uma garota que vai mudar de certa maneira a sua vida.

Sam (Natalie Portman) é uma garota engraçada que tem alguns probleminhas, mas vai mostrar uma maneira diferente de Andrew encarar seus desafios, suas lembranças e a figura do seu pai. Tem uma cena, que para mim é a favorita, quando depois dos amigos de Andrew zoarem ele por não saber nadar, e Sam se aproxima dele, e o rapaz começa a falar sobre o fato de não pertencer a seu lar, sobre família e outras coisinhas mais. É visível a diferença de relação com a família entre os dois, mas isso vai ajudar Andrew a tentar resolver seus bloqueios.

E como já falei é um filme simples, de diálogos sensíveis e cenas interessantes, que nos faz pensar sobre algumas situações que podemos nos identificar, quando se fala de família, culpas e amor. O filme é ainda o primeiro longa do ator de Zach Braff, e mesmo novato na área, soube direcionar muito bem a trama. Ah, a trilha sonora também é ótima, já baixei só escuto ela... Rsrs.

Recomendadíssimo!!!!



segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Dia 40# O pequeno italiano


Com um calor de 35 graus, às 20:00, em uma casa de madeira que o sol bateu a tarde toda... esse é o cenário inicial... agora, pensa no forno, em uma sauna, minha cidade Foz do Iguaçu é mundialmente conhecida por suas Cataratas, mas só quem mora aqui sabe o porque do apelido dela ser "FORNO DO IGUAÇU"... whatever... bora assistir um filme... Ironia ou não, o filme que eu escolhi começa com uma cena na neve... ¬¬ sacanagem...

ok, é O pequeno italiano ou O italiano, o nome do filme...

Pra mim já começou estranho, tenho o costume de não ler a sinopse, tampouco ver o trailer, a menos que seja algum filme que tenha deixado em mim algum tipo de interesse. E estranho, nesse caso foi que pelo que foi mostrado hahaha na russia, crianças aparecem do nada e ajudam você quando seu carro enguiça. oO literalmente brotaram no meio da neve.


humm, depois você entende o por quê da ajuda.


Enfim, o garotinho protagonista (mistura do menino que fez o Pequeno Príncipe e aquele cantor mirim hit dos anos 80/90 o Jordi) brilhou nesse filme, e você começa a torcer pra ele... desde corre, forrest, corre... (ou corra, lola, corra) até quando você diz, putz já era... o filme fica realmente interessante do meio pro final, no inicio ele chega a ser sonolento.


Agora vou te contar hein, umas músicas de caminhão de gás ou picolé que eu me perguntei uma hora se era no filme ou lá fora... aff trilha sonora péssima! se é que se pode chamar de trilha sonora... enfim, são poucos comentários... porque o filme realmente não me chamou muito atenção, mas ainda assim, acho que vale sim a pena assistir esse Drama do pequeno Ivan...


domingo, 19 de fevereiro de 2012

Dia 39# O beijo no Asfalto



Salve salve!

Em clima de carnaval... Quer dizer o filme comentado de hoje não tem nada de carnavalesco, mas é um filme brasileiro... Rs. Piada bem sem graça! Pois bem, O beijo no Asfalto filme de Luiz Carlos Barreto de 1984; conta a história inspirada na peça de Nelson Rodrigues, onde um homem atropelado por um ônibus pede a um jovem que lhe dê um beijo – o que seria seu ultima desejo.

Este jovem é Arandir (Ney Latorraca) que é casado com Selminha (Christiane Torloni) e tem a sua vida transformada em um inferno quando passa a ser o principal protagonista desta morte. Isto tudo acontece, porque o jornalista sem escrúpulos Amado Pinheiro (Daniel Filho), ao ver o jovem beijar o morto, visualiza uma noticia e tanto para o seu jornal. Amado acaba manipulando a historia toda publicando a noticia do beijo e fazendo com que todos acreditem que Arandir era gay – agora imagina pensar a reação da sociedade naquela época. O maior fuzuê! Todos passam a então a duvidar de Arandir... Seus vizinhos, o pai de Selminha - vivido por Tarcísio Meira, a cunhada Dália ( Lídia Brondi) e aos poucos, sua esposa também começa a duvidar.

Ao longo da historia, Arandir passa de homossexual para criminoso da historia, cuja armação de Amado – tão bem feita – para cima do jovem, faz com eu seja perseguido e aos poucos tem sua vida e sua imagem totalmente denegrida. O enredo é interessante, pois toca em questões como o fato de uma mentira poder ganhar uma proporção gigantesca e ser vendida como uma verdade. O papel da imprensa, que por vezes manipula as informações para garantir algum tipo de benefício: lucro nas vendas de jornais.

Outra questão é a própria dúvida que surge nas pessoas mais próximas a Arandir, sua esposa até então acreditava cegamente na honra de seu marido, passa a questionar o beijo no asfalto e acaba abandonando seu marido, por não mais acreditar nele. Além de Selminha, sua irmã nutre ainda uma paixão pelo cunhado e deixa claro suas pretensões quando vai procurar Arandir, indo no lugar de sua irmã, numa visita em um hotel onde o jovem se escondia. Como desfecho da história – e isso eu não vou contar, mesmo! – a uma grande surpresa. Uma revelação chocante – digamos – porque no decorrer do filme, passa a ideia de que o pai de Selminha e Dália nutre uma paixão por uma de suas filhas. Mas aí... Hum, bom vai ficar sabendo que assistir! Rsrs... Mas acho que já dei uma vaga ideia.


Para quem ainda não assistiu... Assista! É um ótimo filme brasileiro e o elenco é muito bom!!!





quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dia 38# Uma lição de amor


Salve salve!

O comentário de hoje vai para um filme lindíssimo, que passou recentemente na televisão - e eu - mais uma vez não resistir, e assisti. Uma lição de amor (ou I’ Sam)... É um filme que sensibiliza, te faz pensar sobre até que ponto uma pessoa é capaz de amar outra, mesmo que para a maioria, ela esteja limitada para cuidar ou amar. A história de Sam aborda sentimentos que estão muito além de um juízo de valor dada a uma suposta incapacidade.

Sam – vivido por Sean Penn, e, diga-se de passagem, uma atuação brilhante - é pai de Lucy, um cara que apresenta uma deficiência mental, mas que ainda sim tenta cuidar da melhor forma sua filha. Ele ainda conta com a ajuda de alguns amigos, que também possuem algum tipo de deficiência, mas que enfrentam junto com ele, alegrias e dificuldades para educar Lucy.

Lucy – vivida pela excelente atriz, Dakota Fanning – é uma garotinha esperta e muito inteligente, que aos sete anos já indica um avanço intelectual comparado a Sam. É principalmente devido essa diferença, digamos intelectual, que uma assistente social começa a questionar o tipo de educação que Sam pode dar a sua filha, propondo que a menina seja levada a um orfanato e posteriormente adotada por pessoas “capazes” de criá-la.

Aí... Começam os maiores desafios de Sam. Primeiro, porque terá que superar suas deficiências e mostrar ao juiz, advogados, todo mundo, que é capar de criar Lucy. Segundo, Sam não tem muita grana, nem para dar mais conforto a Lucy e nem para pagar um advogado para cuidar de seu caso. Nesse momento, entra na história a advogada Rita Harrison – Michelle Pfeiffer, uma mulher tão problemática quanto seus casos, que vai aprender muito com a relação de amizade que terá com Sam. Rita segue um rumo tanto contrário de Sam... Ela possui todas as condições do mundo de educar e ter uma boa relação com seu filho, mas não possui, mas sua relação com o menino é totalmente distante, o que lhe faz sentir muitas vezes frustrada. Além disso, tem ainda um complicado casamento...

Bom, para não contar demais sobre o filme – para os que ainda não assistiram – o filme mostra situações, que não tem como se sentir tocado. O amor entre Sam e Lucy, a amizade que as pessoas têm por Sam – seus amigos e uma vizinha pianista – E a própria Rita, que se envolve emocionalmente com o caso, mas que também passa por grandes mudanças por causa disso. Ah!!! Sam adorava os Beatles, muitos acontecimentos e a trilha com algumas músicas se enquadram perfeitamente para o desenrolar da história.... Um filme lindo, de atuações fortes e que, sem duvida, emociona...

Vale muito a pena vê-lo!!!! Recomendo !














quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Dia 37# - Na Natureza Selvagem



Não sei se vocês já passaram pela situação de olhar para trás e perceber que a vida que levava não fazia sentido algum, e que todos os seus costumes, amigos e vícios eram totalmente o oposto do que você na verdade é. Na Natureza Selvagem conta a historia de um jovem recém formado, que analisar a sua situação familiar percebeu que não fazia sentido algum compartilhar a sua vida com outras pessoas, resolveu então partir em uma jornada ao redor dos EUA em busca de liberdade, onde seu destino seria o Alasca.
O jovem Chris McCandless, protagonista do filme, decide abandonar sua rotina de bom aluno e ao embarcar a sua jornada decide rebatizar-se como Alexander Supertramp (Superandarilho).
Ao decorrer do seu percurso o jovem encontra vários personagens que mudam a sua vida, e em cada experiência o jovem vai adquirindo maturidade.
Baseado em um livro de Jon Krakauer, o filme conta com a direção de Sean Penn, um ator ousado que não tem medo de arriscar na hora de compor um personagem.
Na Natureza Selvagem é o tipo de filme onde cada personagem é um fator fundamental para o desenvolver da história, e acaba criando um vinculo forte de companheirismo entre o espectador e o protagonista.
Para interpretar toda essa catarse física e psicológica enfrentada pelo protagonista, Penn escalou Emile Hirsch. Mais conhecido pelos papéis de adolescentes que fez recentemente em Alpha Dog, Os Reis de Dogtown e Show de Vizinha, Hirsch amadureceu junto com seu personagem e inicia agora uma nova fase na sua carreira, como adulto. Torçamos para que as cores e a velocidade enfrentadas no Speed Racer dos irmãos Wachovsky não o façam perder o bom caminho que já o levaram tão longe.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Dia 36# Ponte para Terabitia


Hola, gente!

O começo foi tão propaganda da faber castell com aquela musica aquarela do toquinho hahaha mas falando sério, esses primeiros efeitos visuais foram bem bacanas. Ultimamente os filmes que eu assisto me trazem muitas lembranças e eu começo a associar a coisas que aconteceram comigo. Me lembrei de quando eu tinha a idade dos protagonistas, naquelas corridas deles, quando eu e meu primo que é três anos mais novo que eu, brincávamos juntos nos finais de semana, andávamos de bicicleta, jogávamos bola, brincávamos de brigar (judô) entre outras tantas coisas. Hoje nossos caminhos estão totalmente opostos e nem sei se ele lembra ainda dessas coisas. Mas eu me lembrei com esse filme.



Também foi impossível não associar ao clássico Meu primeiro amor... principalmente pela tragédia em ambos filmes, não sei se de certa forma este filme é um novo primeiro amor pra essa geração... claro que ali fala mais de amizade... e não de toda a coisa de primeiro amor... mas eu associei.


Que bom que ele cresceu e ficou bonito hahaha (não sabia que é o mesmo de Minhas mães e meu pai?)

Não podia de mencionar, agora que eu assisto New Girl, a participação da Zooey Deschanel!!!! como a tipica professora Helena (a do carrossel, gente!) dos gringos!


Eu soube que o filme tem continuação, quem sabe eu vejo e comento por aqui. ;)

Pra finalizar, eu posso dizer que tem todos os ingredientes dos filmes da Disney... aventura, drama, um toque de comédia e aquela coisa que as vezes você pensa que no fundo não deveria ser um filme pra crianças. e não é um filme exclusivo para crianças. Até o Boris poderia assistir! E o House... claro...

Ps. não gostei do poster principal... o menino não tem pescoço, gente!!! podia ser bem melhor! (mesmo eu não entendendo lá muita coisa de arte de poster de filme :P)


Dia 35# O Guarda Costa



Salve salve!

O comentário de hoje vai para um filme que embalou – com certeza -muito a sessão da tarde de muita gente. É uma singela homenagem a uma das maiores vozes que este planeta já teve, que se foi neste final de semana. O filme é o Guarda Costa estrelado por Whitney Houston – primeiro filme da cantora - e Kevin Costner, de 1992.




Na trama, Costner é Frank um agente do serviço secreto que acaba sendo contratado para proteger uma famosa diva da música Rachel Marron – (Whitney). A cantora sofre várias perseguições de um fã enlouquecido por ela e quem irá lhe proteger? Claro... Frank. Os dois acabam se apaixonando, mas o segurança parece não querer alimentar este amor, já que ela é uma pessoa muito famosa e ele um guarda costa.


O filme é muito bom... Minha cena preferida é a cena final, onde Rachel se despede de Frank e quando está no avião já está preste a decolar... Ela desce e vai ao encontro do seu amado... Ao som de I will always love you! Ah!!!!! É lindo! Não tem como não chorar....rs

Para quem ainda não assistiu, por favor, né? Assista!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Dia 34# - Presságio


Se fosse depender de Hollywood o planeta terra já teria sido destruído de todas as maneiras possíveis e dessa vez não foi diferente. Presságio com uma mistura de suspense, terror e ficção mostra nas telonas a sua versão do fim do Mundo. Só que nesse filme o planeta não é salvo por um Herói americano. Presságio cometeu o mesmo erro de filmes como A Vila, Guerra dos Mundos e o Dia em que a Terra Parou. Foi um filme bom com um final PÉSSIMO! E esse final clichê fez com que o filme fosse mais um no meio de tantos. Eu sei que quando o assunto é ficção cientifica e extra-terrestres o trabalho mais árduo é dar um bom final ao filme, porem um ótimo desfecho é fundamental para que um filme de ficção cientifica fique imortalizado para todos os Geeks de plantão. Blade Runner, Star Wars e Star Trek que o digam, todos foram filmes de Ficção com ótimos finais e por isso são um marco na historia do cinema.
Pressagio é cheio de efeitos especiais, e a historia é bem bolada, uma folha de papel contendo as datas de todos os desastres nos últimos cinquenta anos é achada em uma cápsula do tempo feita por alunos de uma escola americana anos atrás, até se descobrir que a folha mostra os desastres futuros também e que a ultima data marcada será o dia em que a terra sofrerá um grande desastre natural no qual toda a raça humana morrerá. Nicholas Cage faz a sua tradicional interpretação já vista em filmes como A outra Face e A Lenda do Tesouro Perdido, e como sempre arranca boas citações da critica. O longa segue com seu enredo muito bem elaborado até a fase final, onde a falta de criatividade deixa uma falha no roteiro. O final mais previsível é dado, deixando os espectadores que passaram as ultima horas em um filme até então eletrizante, completamente indignados.Pressagio faz a sua passagem nos cinemas de forma calma. Um filme que tinha tudo para ser lembrado por todos os amantes de Ficção cientifica falha nos últimos minutos do segundo tempo.Pena mesmo, sou fã do Nicholas Cage!

Até a Proxima

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Dia 33 # O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Hello povo \0/

Dia super-mega-hiper corrido hoje; por isso a postagem só saiu agora. Na realidade a semana inteira está na correria. Mas, como compromisso é compromisso e eu estou me esforçando pra cumprir. Lá vamos nós com mais um filme.

O filme de hoje lindo, lindo, lindo... "O Fabuloso Destino de Amélie Poulain"
A principal característica que quero destacar nesse filme é a grandiosa imaginação que nossa querida Amélie tem. Nossa, uma coisa de profissional. Lembro que quando o orkut estava no auge várias comunidades surgiram com os nomes da Amélie. Porém não vi nenhuma com o título "Os devaneios de Amélie Poulain" seria interessante, afinal o filme inteiro gira ao redor da coisas que saem da cabecinha dela. Imagina só, levar o duende do jardim para dar a volta ao mundo; e a longa caça ao tesouros que ela faz com o rapaz do álbum de fotos, sem contar na vingança do seu vizinho. Realmente Amélie é peça única e espero poder me inspirar muitas vezes nela.

Bom, pra quem ainda não assistiu esse filme fica a dica CORRA AGORA PARA LOCADORA MAIS PRÓXIMA. (escutou minha irmã?). Tenho o DVD desse filme a tanto tempo e minha irmã NUNCA, eu disse NUNCA assistiu e eu já insisti, ela simplesmente não tem vontade. Bom, espero que ela leia esse texto, por mais curtinho que seja e se comova e me peça o DVD para assistir. Vocês podem contribuir publicando comentários abaixo assim "Assiste Hellen". E aí, me ajudam nessa campanha???


Beijos, bom filme e até a próxima.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Dia 32# A viagem do Capitão Tornado



Salve salve!

O filme de hoje é para quem curte teatro, cenografia e coisas afins. Meu comentário vai para A volta do Capitão Tornado do diretor italiano Ettore Scola. O filme possui um ar nostálgico sobre a commedia dell art, uma forma popular de teatro que se desenvolveu na Itália e França. As famosas trupes de atores itinerantes se apresentavam em ruas, praças públicas, encenando peças principalmente de modo improvisado. O filme é uma adaptação do livro do escritor francês Téophile Gautier. A história retrata a vida de um barão já falido de Sigognac, cujo mordomo abriga em uma noite chuvosa um grupo de artistas mambembes que está a caminho de Paris.


Sem muitas perspectivas e vivendo em seu castelo já quase em ruinas, o Barão segue viagem com os atores. A partir daí começam suas aventuras e as transformações que sofre ao longo do caminho. Irá se apaixonar e se envolver com Serafina – mulher bastante sedutora - e com Isabelle conhecerá o amor verdadeiro, onde com ela passar a enfrentar alguns desafios.


No entanto, sofrerá desilusões no amor que acabarão por revelar uma nova paixão: o teatro. E tudo começa quando o Barão deixa de lado sua timidez e se inicia no teatro, atuando juntamente com os demais. Com isso, cria um personagem que dá nome ao título do filme; Capitão Fracassa, ou mais conhecido como Capitão Tornado.

Além de viajarmos na narrativa, contada por um dos atores – que se torna servo de Sigognac - o contexto do filme, aborda a decadência destas companhias de commedia dell arte, onde alguns grupos – a exemplo dos atores do filme – se apresentam pelo puro amor a arte, o teatro. E mesmo encarando várias dificuldades, principalmente a fome, não deixavam de encantar e alegrar o publico, utilizando o humor na maioria das vezes. É um filme que possui um trabalho de cenário interessante e personagens em alguns momentos são sofridos, mas também se mostram divertidos. Para mim, chegam a confundir até onde estavam sendo atores - realidade - ou personagens de alguma peça. É considerada por muitos uma homenagem ao teatro.

Vale a pena assistir!!


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Dia 31# - Caminho da Liberdade

Hola!

Antes de falar do filme de hoje, eu gostaria de homenagear alguém que eu gosto muito! Esse alguém morreu aos 24 anos de idade... esse alguém é James Byron (sim, em homenagem ao poeta inglês Lord Byron) DEAN!!! Mais que ser ícone de qualquer coisa (inclusive da juventude dos anos 50) James Dean é eterno! Imagina se tivesse atuado em mais filmes? Assistam sua pequena obra, que é só pequena em quantidade! Mas afinal, é na intensidade que as coisas grandes acontecem, não é mesmo? Coisa morna não faz nem chá hahaha

http://filmow.com/james-dean-a112740/

Oks, dito isto, vamos ao filme que não tem nada a ver com o James Dean, vou tentar assistir Vidas Amargas que ainda me falta pra fazer algum comentário sobre o filme e falar um pouco mais sobre ele.

Caminho da Liberdade




Se em alguns trechos eu achei ele desesperador, (não tanto quanto foi 127 horas por exemplo, que também é baseado em uma história real) em muitos outros o filme trouxe a persistência ou a loucura por assim dizer do seu protagonista. Não achei um filme cansativo, lento... ou meu estado de espirito no dia estava tão bom que nem liguei hahaha O comecinho talvez, quando é retratada a vida deles na prisão e como eles iriam fugir, o carácter de alguns personagens, como o do Colin... que parece que teve algo mais importante pra fazer e ficou parecendo que ele desistiu de continuar no filme também, não só na caminhada...


Achei também a fotografia maravilhosa! uma delicia! Eu resumiria o filme escolhido de hoje, como um filme que faz você refletir, entender todo um contexto histórico e social, com seus dramas, mas que com certeza leva você a reflexão pela postura do ser humano diante das suas limitações que vão muito mais além do que qualquer pseudo reality show desses, estilo "No limite".

Comentários aleatórios:

- Que medo do Colin Farrell!


- A atuação do protagonista, Jim Sturgess, não me surpreende, já tinha visto o trabalho dele em Across the Universe. vide http://filmow.com/jim-sturgess-a39616/

- Comentário “houseriano”: 'ah tá que eles não morreram de câncer de pele.' ¬¬

Enfim, vejam... e depois me contem!







- Em todo filme de guerra junta uma turma e você já sabe que os que menos aparecem são os que vão morrer, só pra não dizer que deu tudo certo no caminho. :P



terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Dia 30# - Blade Runner: O Caçador de Andróides


Críticos de arte em geral torcem o nariz para os filmes de ficção científica por terem uma idéia arbitrária de que o gênero é composto por produções em que a prioridade é dada apenas os efeitos especiais. No entanto, Blade Runner - O Caçador de Andróides (Blade Runner, 1982), foge dos parâmetros pré-estabelecidos e traz adjetivos suficientes para agradar até mesmo os que não são fãs do gênero.

A história é ambientada no início do século 21, mais precisamente em Los Angeles. O clima quente e ensolarado é substituído por uma metrópole de formas e cores sinistras, onde uma superpopulação se amontoa em arranha-céus decadentes, corroídos por uma incessante chuva ácida que teima em cair.
É nesse decadente planeta Terra que vive o detetive Deckard, interpretado por Harrison Ford. Ele é convocado por seus superiores a realizar um último trabalho. Exterminar ("aposentar" é o termo técnico) quatro andróides desertores, chamados de Replicantes, que fugiram à cidade após uma rebelião em um sistema estelar. O detalhe é que essa geração de andróides é o mais próximo que os humanos chegaram da perfeição robótica. Além de serem dotados de grande inteligência, agilidade e força física, os replicantes têm um objetivo a ser alcançado: A busca por mais tempo de vida.
A história é baseada na obra de Philip K. Dick, Do Androids Dream of Eletric Sheep?, e foi adaptada pelos roteiristas Hampton Fancher e David Peoples. A direção ficou a cargo de ninguém menos que o inglês Ridley Scott (Gladiador), que anos antes já havia feito o também cult Alien - O 8º Passageiro. Outros dos nomes em destaque do longa-metragem são os do designer Syd Mead (Moebius foi convidado, mas declinou - algo de que hoje se lamenta), o diretor de arte David Snyder e o diretor de fotografia Jordan Cronenweth, no que é o mais relevante trabalho de suas carreiras. Todo o visual futurista-retrô é inspirado nos filmes noir da década de 50, nos quadrinhos de ficção franceses (especialmente a revista Metal Hurlant) e em outro clássico da ficção científica, Metrópolis, de Fritz Lang. Igualmente marcante é a trilha sonora de Vangelis - uma das mais reconhecidas do cinema até hoje.
O elenco de Blade Runner é composto por Sean Young, Edward James Olmos, Daryl Hannah e Rutger Hauer, em seu melhor papel. É dele um dos melhores momentos do filme, quando profere a célebre frase "todos esses momentos ficarão perdidos no tempo, como lágrimas na chuva". Poético, não?
Além de conquistar o célebre título de cult movie, Blade Runner é considerado até hoje um dos filmes mais influentes da década de 1980, tanto visualmente como pelo próprio roteiro sugestivo. Bom, é que muitas dúvidas sobre o personagem de Ford demoraram muito para serem respondidas claramente. É que em 1993, Ridley Scott lançou uma nova versão do filme, chamada directors cut (versão do diretor), virando de cabeça pra baixo o que se pensava sobre o filme.

Quatro versões e a Edição Especial

Blade Runner é uma das vítimas mais notáveis da indústria do cinema na história. O clima sombrio e pessimista da versão entregue por Ridley Scott foi amenizado pelo estúdio para o lançamento nas telas. Primeiro, os gênios hollywoodianos resolveram que a produção carecia de explicações. Assim, Roland Kibbee, premiado por seu trabalho na série Columbo, foi chamado para escrever toda a simplista narração em off do personagem de Harrison Ford. Esse foi o último trabalho da carreira do roteirista, que morreu dois anos depois.
Além disso, toda e qualquer referência à irônica idéia de que Deckard seria também um replicante foram extirpadas da montagem (os sonhos, o unicórnio de papel). Pra completar, um final feliz, com o Caçador de Andróides e a bela Rachael (Young) fugindo juntos para as montanhas foi inserido. A cena final, criada a partir de sobras de filmagens deixadas na sala de edição por Stanley Kubrick quando dirigiu seu O Iluminado (1980), mostra uma estrada subindo belas montanhas nevadas. Absurdo... parte do apelo do filme é sua visão, quase profética, em mostrar problemas como a superpopulação e a mudança climática - e o tempo todo é martelado no público que fugir para as colônias espaciais é o único meio possível de felicidade (o dirigível está presente em todo o filme, mesmo nas cenas internas, através da luz). A existência de um cenário idílico como aquele do final do filme original vai de encontro a todos os conceitos estabelecidos durante toda a história.
Não dá pra saber se foi por esses motivos ou não (as críticas negativas são frequentemente citadas como um dos fatores que contribuíram para o insucesso), mas Blade Runner foi um fracasso nas bilheterias dos Estados Unidos. Na verdade, é mais provável que a dura concorrência de E.T. (de Steven Spielberg), que estreou duas semanas antes, em 11 de junho de 1982, dominando as bilheterias, seja a responsável. Além disso, O Enigma de Outro Mundo (The Thing, de John Carpenter) também estreou no mesmo dia que Blade Runner, com apelo ao mesmo público, dividindo a arrecadação. Vale destacar também que a versão lançada nos EUA (U.S. theatrical version) e a que ganhou o resto do mundo (International Cut) são diferentes. A primeira tem menos violência.
Foi só com o tempo que as sutilezas do trabalho de Scott foram notadas - e Blade Runner ganhou status de "cult".
Dez anos depois de seu lançamento, o filme chegou aos DVDs com uma "versão do diretor" (Director's Cut, 1992), montada a partir da edição que Scott aprovou originalmente. O disco, porém, não teve a participação direta do cineasta, que a considera um tanto apressada. De qualquer maneira, essa versão e a que chega agora ao DVD, HD-DVD e Blu Ray (Final Cut), são parecidíssimas. A diferença é que a última teve algumas cenas estendidas - há até uma sutil refilmagem, com Zhora (Joanna Cassidy) fugindo do Caçador -, e está remasterizada com qualidade impecável. Efeitos especiais, som, tudo foi "reformado" e o filme, que completou em 2007 25 anos de idade, parece ter sido feito ontem.
A Edição Especial traz em três discos as quatro versões mais conhecidas do filme (há outras para a TV e festivais, de menor importância): As duas de 1982 (Versão para cinema EUA e Versão para cinema internacional), a Versão do diretor (1992) e a Versão final do diretor (2007).
Um dos maiores registros históricos de um dos melhores filmes de ficção já realizados. Pra se divertir comparando e conferir como as visões comercial e artística de um mesmo produto podem ser tão diferentes quanto homens e máquinas.

Até a Proxima

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Dia 29 # Orfeu Negro


Hello povo,
E aí que entrei no clima de carnaval eeeeeeeeeeeee que soem os tamborins. E pra a alegria ser geral nesta terra tropical e festiva; hoje vou falar de um filme lindo. De uma história linda, e uma trilha sonora linda... Orfeu Negro (1958).

É um filme clássico, adaptado de um clássico conto, “Orfeu e Eurídice” (linda história) e no filme a adaptação nos leva a um contexto moderno, a história tem como ambientação nada mais, nada menos que o carnaval do Rio de Janeiro, na favela do Rio de Janeiro.
A história belíssima é inspirada na mitologia grega “Orfeu de Eurídice”. No filme, Eurídice saí do sertão nordestino para visitar a prima no Rio de Janeiro, na época do carnaval; Eurídice na realidade está fugindo de um homem que a persegue e quer matá-la; ela não sabe o motivo, mas pensa que esse homem talvez tenha gostado dela e, como ela não lhe deu confiança, ele agora quer se vingar. Ela apaixona-se perdidamente por Orfeu, que é noivo da bela e sedutora Mira. O tempo passa, Mira passa a perseguir Eurídice, com ciúmes. Serafina ajuda a prima a namorar Orfeu. Eurídice conhece o carnaval carioca ao lado de Orfeu, mas sempre se apavora e corre quando vê que o tal homem está perto. Um dia ela revela tudo a Orfeu. Ele a protege e diz que vai ficar ao seu lado. O namoro deles é puro e inocente, sem malícia. Passa o tempo. Um dia, se divertindo no último dia de carnaval, Eurídice teme que o homem apareça, e acha melhor voltar para a favela, que fica perto. Ela entra num beco escuro, para subir a favela, mas ela não conhece bem o local e fica assustada. O homem a encontra e a persegue. Ela sai correndo desesperada e entra num galpão velho e escuro. Ela tenta se esconder do homem, mas este a acha. Desesperada ela pula de um tablado e se segura em um fio de alta tensão. Orfeu chega e liga a tensão, Eurídice cai e morre eletrocutada. Orfeu briga com homem e fica inconsciente, quando acorda se dá conta dos fatos. Ele fica desolado. A ambulância chega e leva o corpo ao IML. Ele não pode ir junto. Quarta-feira de Cinzas e Orfeu só sabe chorar. Ele vai atrás do corpo, faz uma sessão na qual Eurídice baixa no corpo de uma senhora, mas enfim Orfeu acha seu corpo. Ele o sequestra e leva à favela. Mira vê e começa a bater e brigar. Sem querer, ele cai da ribanceira com o corpo morto nos braços e morre também! O amor verdadeiro que uniu esse casal por um curto período de tempo resistiu à morte!

Agora diz, não é uma das histórias mais lindas? Meio clichê, Meio Romeu e Julieta; mas que história de amor não é clichê? E o mais lindo do filme é a trilha sonora; a trama toda é embalada por “Manhã de Carnaval” de Luis Bonfá. Ao som do violão Orfeu traz a manhã... nossa, eu super recomendo esse filme, ele é todo lindo, as cenas são belíssimas e de uma poesia inigualável. 

 Até o próximo post
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